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Comparação de dois protocolos de protração maxilar: Tratamento com máscara facial dento-suportada versus ancoragem esquelética.

Administrador
Terça, 29 de Março de 2016

Comparação de dois protocolos de protração maxilar: Tratamento com máscara facial dento-suportada versus ancoragem esquelética.
Autores: Peter Ngan, Benedict Wilmes, Dieter Drescher, Chris Martin, Bryan Weaver and Erdogan Gunel
ABOR Indica por: DR. JOSÉ AUGUSTO MENDES MIGUEL
Progress in Orthodontics (2015) 16:26    


A protração utilizando a máscara facial tem sido indicada para o tratamento da má oclusão de classe III com deficiência maxilar. Estudos utilizando aparelhos de expansão rápida da maxila (ERM) utilizando os dentes como ancoragem mostraram efeitos colaterais como a mesialização dos molares, projeção excessiva dos incisivos superiores e um aumento da terço inferior da face. Um novo aparelho Hyrax-híbrido utilizando ancoragem esquelética para a ERM  foi criado, com propósito de minimizar os efeitos colaterais da expansão e protração maxilar. Um estudo retrospectivo foi conduzido para comparar as mudanças esqueléticas e dentárias em pacientes tratados com estes dois protocolos. Vinte pacientes classe III (8 masculinos, 12 femininos, idade média 9,8 ± 1,6 anos de idade) os quais foram tratados consecutivamente com ERM dento-suportado e protração maxilar foram comparados com 20 pacientes classe III (8 masculinos, 12 femininos, idade média 9,6 ± 1,2 anos de idade) que foram tratados com ERM com ancoragem esquelética e aparelho de protração. Radiografias cefalométricas laterais foram tiradas no início do tratamento e ao final da protração maxilar. Um grupo controle de pacientes classe III sem tratamento foi incluído no estudo para subtrair as mudanças decorrentes do crescimento e assim obter o verdadeiro efeito dos aparelhos. Uma análise cefalométrica baseada em medidas descritas por Bjork, Pancherz, McNamara, Tweed e Steiner foi utilizada para determinar as mudanças esqueléticas e dentárias. Os dados foram analisados utilizando-se o teste one-way ANOVA. Diferenças significativas foram encontradas entre os dois grupos em 8 das 29 variáveis cefalométricas (p < 0,05). Indivíduos no grupo da máscara facial dento-suportada apresentaram mais projeção dos incisivos superiores (OLp-Is, Is-SNL), aumento na correção da sobressaliência e correção da relação de molar. Pacientes do grupo da máscara facial utilizando ancoragem esquelética exibiram menos deslocamento para baixo do ponto “A”, menos abertura do plano mandibular (SNL-ML e FH-ML) e mais erupção vertical dos incisivos superiores. Pode ser concluído que o aparelho de ERM do tipo Hyrax-híbrido com ancoragem esquelética minimizou o efeito colateral encontrado nos aparelhos dento-suportados para expansão maxilar e protração e pode servir como uma alternativa de tratamento para a correção de pacientes classe III com padrão de crescimento hiperdivergente.
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